É a hora! Parto à descoberta destas novas cidades, das suas músicas e dos seus talentos.
Nos arredores de Groningen, descobri um local singular para o concerto: O EM2. O que, à primeira vista, parecia ser um celeiro abandonado, revelou-se um espaço de charme distinto, onde a nostalgia se encontra com a vanguarda, proporcionando uma atmosfera exclusiva. Foi como entrar num cenário de Hollywood… O local mostrou-se perfeito para receber o cartaz anunciado, com DeWolff (Melhores Álbuns Internacionais 2023), que encerravam a tour “Love, Death, and Between“, e The Moon. As bandas ideais para o lugar perfeito.
EM2 © José Luís Ferreira
Eu não seria o público-alvo deles, mas fui conquistado. Porque, acima de tudo, o rock ‘n’ roll é isso: ATITUDE!!! Já não me recordava de ver uma banda assumir o palco e conduzir o espetáculo desta forma carismática. DeWolff forjou um álbum, uma identidade, um estilo e acertou em cheio! Tinham o charme, o perfume, e criaram a banda em volta disso. Que classe! Tudo naquele palco fez sentido: as velhas guitarras, os velhos microfones, os velhos amplificadores, aliados àquela energia jovem… foi uma obra de arte do início ao fim. Uma apresentação cuidada, de mãos dadas com o bom e velho rock ‘n’ roll.
The Moon © José Luís Ferreira
DeWoolf © José Luís Ferreira
2ª edição da rubrica “Barulho, câmera, ação!“, autoria de José Luís Ferreira.
O Zé é um apaixonado pela música e por fotografia. Vivendo actualmente na Holanda, vai permitir à Magazine ter um visão diferente daquilo a que estamos habituados em solo lusitano. Esse foi o mote para esta ligação Irreversível.
