Uma espécie de alquimia, fusão de música e palavra, degustação simbiótica. Pairam questões e flutuam reflexões. Tudo excessivamente degustado sem contra-indicações, como um pós-ébrio, daqueles com Bocas Que Sabem a Papéis de Música.

Bocas Que Sabem a Papéis de Música (157) – Só Mais Uma Ironia do Destino


Nesta complexa dança entre desejos e imprevistos, ironizar sobre os bulícios e as tropelias do destino revela-se uma ferramenta preponderante, mas requer astúcia para criar a tensão e a profundidade nas narrativas. As falácias são para ignorar. Já agora, abandone-se também a ideia de que a ausência de controlo humano sobre acontecimentos enfatiza um destino cruel e caprichoso. A autopunição que pode despontar após um evento cujo resultado foi claramente o oposto do planeado, supostamente vítima de uma coincidência liliputiana, só provocará repercussões ainda mais desastrosas na trama. Depois acabará… sim! Acabará por ser terrível e quanticamente, injusto! Apesar dos esforços para escapar de um destino traçado por outros, muitos acabam selando o seu próprio destino de forma verdadeiramente trágica. Mesmo que acreditem que nada está escrito na pedra, mesmo que embatam interminavelmente com a cabeça contra a pedra… lá acabarão por dar de caras “com o destino, no caminho que escolheram para o evitar…”. Enfim, as diabruras do habitual e o BQSAPDM já não resiste a uma boa gargalhada, a meias com o destino.


Autoria, Locução & Realização
Lady Jane Doe & Retroneofora

Jingle:
Jorge da Rocha (Música) & Peter de Cuyper (Locução)

Produção
O Mau Produtor

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