Uma espécie de alquimia, fusão de música e palavra, degustação simbiótica. Pairam questões e flutuam reflexões. Tudo excessivamente degustado sem contra-indicações, como um pós-ébrio, daqueles com Bocas Que Sabem a Papéis de Música.

BOCAS QUE SABEM A PAPÉIS DE MÚSICA (120) – Ao Cair da Noite…

O dia divide-se em parcelas, desdobráveis em circunstâncias e contexto. Facilmente se associam certos episódios, a certas horas do dia. As partículas vão-se moldando e é só mais uma imagem de Dali, uma “Persistência da Memória”. Carregadas de simbolismo, pouco ou nada têm de realidade. Algo entre a temporalidade e a memória.
O BQSAPDM, sempre na mira de algo para partilhar em sonoridades e palavras, apontou para o “cair da noite”, o surgir do nocturno, para produzir o episódio de hoje. São estórias e historietas, criaturas, emoções capturadas ou ignoradas, ligações, portas e entradas por onde mais tarde se há-de sair, paragens, andamentos, silêncios e ruídos, acalmia ou euforia…
Este é o “cair da noite” do BQSAPDM… Apagam-se umas luzes para, de imediato, darem lugar a outras luzes… Diferentes em estilo, em forma ou no colorido, nas intensidades, mas que iluminam… por isso mesmo, e porque são luzes, iluminam. Acaba-se como se começou. Com um outro dia pela frente.

Autoria, Locução & RealizaçãoLady Jane Doe & Retroneofora
ProduçãoO Mau Produtor

Editorial:
Semanalmente, aos Domingos na Irreversível, Bocas Que Sabem A Papéis De Música.

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