Uma espécie de alquimia, fusão de música e palavra, degustação simbiótica. Pairam questões e flutuam reflexões. Tudo excessivamente degustado sem contra-indicações, como um pós-ébrio, daqueles com Bocas Que Sabem a Papéis de Música.

Bocas Que Sabem a Papéis de Música (103) – BQSAPDM em Vias de Extinção: uma antevisão!

Depois da fusão o BQSAPDM virou-se para a extinção. Uma reflexão sobre prazos de validade, datas-limite, finais, conclusões, corolários, dissoluções… Não são fugas para a frente, não são sequer fugas. São fases de um mesmo processo, esse derradeiro e possível passo de um ciclo a cumprir-se. Dispensam-se raciocínios sobre a elasticidade da adaptação como condição de sobrevivência. Essa é apenas uma variável da curva de aprendizagem. O potencial inicial pode ser suficiente para o surgimento da coisa, mas as flutuações acidentais na base da amostra são de uma aleatoriedade imponderável. De potencial tem de passar a essência sob pena de não vingar. Depois de levantar voo, liga o piloto automático à motivação e à paixão e prossegue mantendo a velocidade de cruzeiro, à mistura com alguns cones de ar que fazem agitar o aparelho. Nesse momento teme-se a queda a pique, trazendo assim um final precoce. Mas como há sempre alguém a deitar a mão e o coração, a viagem lá continua…
Adia-se o desaparecimento por mais um tempo… Até ao dia em que se cumprem certas datas emblemáticas e eis que a lógica do ciclo a cumprir-se, ressurge! Preservação ou extinção? No episódio de hoje, nas vésperas do 104º, o BQSAPDM faz uma antevisão das suas datas-limite até ao limite da sua própria limitação temporal. Um ciclo de dois anos de tempo investido com o prazer que só esta vida nos dá. Tempo deve ser arte, não dinheiro!

Autoria, Locução & RealizaçãoLady Jane Doe & Retroneofora
ProduçãoO Mau Produtor

Editorial:
Semanalmente, aos Domingos na Irreversível, Bocas Que Sabem A Papéis De Música

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