A Irreversível passou pelo fecho da 1ª noite do Mucho Flow no São Mamede CAEGuimarães

A noite começou tranquila ao som da ucraniana Poly Chain. O seu electro com odor a techno, parece ter sido influenciado pelos melhores autores da eletrónica de Viena. Completamente ciente do seu espaço, segurou um São Mamede nitidamente à espera do que o Mucho Flow ainda tinha para oferecer.

Poly Chain | foto © João Octávio Peixoto


Com alterações de última hora no cartaz, seguiu-se AYA. A britânica bebe influências de tudo e mais alguma coisa para o seu fragmentado experimentalismo sonoro. Garage, grime, jungle, rap, spoken word e mais o que lhe apetecer, compõem uma estética sonora complexa e singular. A sua actuação foi assertivamente corrosiva e ácida.

AYA | foto © João Octávio Peixoto


Com a entrada em palco dos Schwefelgelb (Jonas Förster & Philipp Graf), ficamos com a certeza que eram deles que a larga maioria do espectadores presentes estavam à espera, e eles, visivelmente, não defraudaram as expectativas.

Schwefelgelb | foto © João Octávio Peixoto


Techno Body apimentado com industrial, personificado na chapa que Philipp Graf utiliza, colocou o São Mamede em rebuliço com as vagas sonoras rebentando sucessiva e desenfreadamente na sala.
Schwefelgelb é uma maquina impulsionadora de sensações para plateias disponiveis para este ponto de encontro entre as nitidas raizes germanicas (não saem às pedras da calçada) e a vanguarda. Som da frente.

Schwefelgelb | foto © João Octávio Peixoto


Foto de capa – Schwefelgelb | © João Octávio Peixoto

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