A 3.ª edição do Interferências, festival bi-anual de apoio à criação da Companhia Olga Roriz, realiza-se de 15 a 17 de setembro, nos diferentes espaços do Palácio Pancas Palha, em Lisboa.
Entrada gratuita.

Palácio Pancas Palha © Susana Chicó
Palácio Pancas Palha © Susana Chicó


Alinhamento Interferências 2023

Dia 15:
17h00 – Abertura de portas
18h00 – Sara & Artur – jardim intermédio
18h45 – Francisca Pinto – jardim superior
19h30 – Rina Marques – Estúdio Rio
20h30 – Daria Nowak – Jardim Intermédio
22h00 – Alex & Pedro – Corredor

Dia 16:
15h – Abertura de portas
15h00 às 20h – F.E.R.A – Feira do Livro – Corredor
17:30 – Joana Levi – Estúdio Central + Jardim Dragoeiro
18h30 – Sara & Artur – Jardim Intermédio
19h15 – Francisca Pinto – Jardim Superior
20h15 – Daria Nowak – Jardim Intermédio
21h00 – Laura Rios – Estúdio Central
22h30 – Izabel Nejur – Jardim Superior

Dia 17:
15h – Abertura de portas
16h00 – (Des)programar – Um encontro à volta da programação cultural
17h00 – Conversa de jardim com Patrícia Portela – Corredor
18h00 – Joana Levi – Estúdio Central + Jardim Dragoeiro
19h15 – Rina Marques – Estúdio Rio
20h00 – Laura Rios – Estúdio Central
21h45 – Alex & Pedro – Corredor
22h45 – Izabel Nejur – Jardim Superior
00h às 3h00 – Dj Alice Selecta

INTERFERÊNCIAS 2023

Segundo Bruno Alexandre, director do Interferências: “Ao pensarmos o Festival Interferências, reconhecemos que as palavras desejo e fragilidade estão presentes desde a primeira edição.
O desejo assenta na vontade de criar um espaço real, embora efémero, onde oito projectos artísticos possam expor o seu imaginário, fruto de uma residência artística de um mês, onde procuramos proporcionar as condições de trabalho para uma nova criação.
A ideia é transformar o Palácio Pancas Palha, espaço de trabalho da Companhia Olga Roriz, numa rede de intimidade onde o risco é vivido de uma forma colectiva, assumindo a interferência não como um ruído que afasta, mas como a vibração necessária e urgente que une o trabalho artístico.
E aqui chegamos à fragilidade, palavra que tem estado na linha da frente do estado de excepção permanente em que se vive na área da cultura, propondo que a olhemos com a instabilidade que a define, deslocando-nos para a possibilidade de a habitarmos em conjunto, seja na forma de um espectáculo, de uma conversa de jardim, ou de uma feira do livro imaginada por um conjunto de artistas.
Sabendo que é um privilégio poder continuar a insistir, continuaremos a fazê-lo, porque após duas edições, parece-nos importante manter um espaço que assume o compromisso e a urgência de ser casa de todxs aqueles que ainda não vimos e não conhecemos, questionando o porquê de não estarem aqui
.”

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