Luís Contrário e Silentide sobem ao palco do CRU, numa curadoria da Saliva Diva, no próximo Sábado, dia 18.

Luís Contrário editou a 9 de Outubro o disco “músicas de dança para pessoas tristes”, com selo da Saliva Diva, um álbum que surge da fusão de melodias tristes com ritmos dançáveis.

Um baixo, um pedal de loops, uma drum machine e um sintetizador entram num bar com
pouca iluminação, todo feito em madeiras escuras. Está uma bola de espelhos barata no
canto da sala que faz com que o bar ganhe um tom arroxeado. São 3h42, os pés já colam
no chão, culpa de bebidas derramadas. Há restos de serpentinas e balões de uma festa de
anos foleira espalhados por todo o lado. A festa era da Sandra, 37 anos. Fez na quarta,
mas só no sábado é que deu para festejar. Não é bem a mesma coisa, mas foi para o que
deu.

Silentide é um projeto de João Freitas, músico e produtor do Porto. Depois de gravar com a sua banda Balter Youth (álbum de estreia 2020), onde tocou como guitarrista, abriu um estúdio de gravação com alguns amigos (Estúdio Cedofeita), onde gravou e produziu o álbum de estreia de Silentide, Self Note, lançado no início deste ano. Juntamente com a sua banda, produtores, amigos e família, o álbum tomou forma a partir da visão individual de Freitas, que acabou por evoluir para uma próspera colaboração de muitas pessoas. A música de Silentide é uma mistura de guitarra/vocais indie com sons electrónicos / ambientais e sampling.

As portas abrem às 23h00. A entrada são 5 divas.

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