Por estes dias de Lisboa Soa as performances, instalações, workshops e música segredaram-nos ao ouvido o sentido da audição por excelência
A serpenteio comunitário atingiu o limiar do horizonte onde o espaço e o tempo param (…)
Na mochila, pouco mais trazia do que água, máquina fotográfica e um caderno sedento de desabafos por escrever, meus, desta jornada, e de quem o quisesse encher comigo.
Chegamos ao recinto do festival durante a tarde com o objectivo de mergulharmos, não no Rio Lima, mesmo que nos apetecesse muito perante o calor intenso que se fazia sentir em Portugal nesse fim-de-semana, mas sim no ambiente do evento.
O recinto, ainda sem festivaleiros, já estava de banho tomado, vestido, cheiroso e preparava-se para começar a dar os últimos retoque na maquilhagem, desnecessária dada a sua beleza natural mas justificável perante a ocasião.
O primeiro acto do programa de sexta-feira do Rodellus foi um convite à elevação
Ludovico Einaudi é para lá de talento musical.
Hoje no Mosteiro de Alcobaça o tremor que se sentiu já quase veio à luz, num Jazz esfuziante do rebentar das águas.
Em menos de uma hora estávamos a entrar no backstage do Souto Rock pelo segundo dia consecutivo e desta feita não foi preciso GPS. Fomos lá ter direitinhos…
Com um dos pés já quase fora do rio que foi o chão que nos aparou por estes dias, o coração divide-se entre desfrutar o máximo e a saudade que já o ronda.